Negociação com fornecedores: mão de duas vias

Nas relações entre contratantes e contratados, ambos devem oferecer contrapartidas que favoreçam o fechamento do negócio, sem perder de vista a ética do profissional de compras, bem como o respeito ao seu fornecedor.

“Precisamos de fornecedores fortes, que respeitem as normas brasileiras, cada um em seu segmento”, diz Glademir Luiz Massarotto ao comentar o novo modelo de qualificação de fornecedores implantado pela Gas Natural Fenosa/CEG, do Rio de Janeiro (http://costdrivers.com/profissional-de-compras-tem-que-ser-proativo/).

Massarotto afirma que depois de vinte e seis anos atuando na área “é ótimo” ver que empresas e profissionais começam a se preocupar com a formação dos seus fornecedores. “É de suma importância a ética do profissional de compras”, enfatiza ele.

Luiz Antônio B. Guimarães, diretor executivo da Nanquim GR1000 Comunicação e Eventos e diretor de Novos Negócios da Rodovisa Transportes, aplaude iniciativas como a da distribuidora de gás do Rio de Janeiro, apresentada recentemente durante o Congresso Internacional de Compras, em São Paulo.

“Nós compradores somos 50% do negócio que deve ser honrado em todos os critérios, porém, tem os outros 50% que vai do fechamento verbal até sua finalização com todos acordos honrados”, argumenta Guimarães.

O diretor executivo da Nanquim GR1000 considera que não há mais espaço para “jeitinho nem remendos nas negociações”, principalmente na logística, onde o negócio só termina quando o contratante recebe corretamente toda mercadoria ou serviço.

“Exigimos muito, às vezes, de nossos fornecedores e parceiros, mas ‘nós’ como contratantes damos a contrapartida? Cumprimos com os prazos de pagamentos, acordos firmados e contratados?”, questiona o executivo de Compras Marcelino Costa.

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