Cobre opera em alta com dólar mais fraco e expectativas de estímulos na China

Os preços do cobre operam em alta nesta segunda-feira apoiados por um dólar mais fraco e expectativas de mais estímulos na China. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses operava em alta de 0,40%, a US$ 4.534 por tonelada, por volta das 7h (de Brasília). Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para julho subia 0,37%, para US$ 2,0380 por libra-peso, às 7h58. O dólar recua enquanto os investidores aguardam pela reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), que

ocorre nos dias 14 e 15 de junho, em busca de pistas sobre o ritmo de elevação de juros nos EUA neste ano. O índice do dólar, que acompanha o dólar contra uma cesta de outras moedas, caiu 0,15% nesta segunda-feira. Analistas dizem que o banco central dos EUA provavelmente deverá manter os juros depois do último relatório de emprego mostrar fraqueza nas contratações. Taxas mais baixas tendem a arrastar para baixo o dólar porque se torna menos atraente aos investidores em busca de rendimentos. E como os metais são cotados em dólares, eles se tornam mais baratos para os detentores de outras moedas quando o dólar cai. Enquanto isso, os dados mais fracos de produção na China, onde os investimentos em ativos fixos aumentaram apenas 9,6% – o menor aumento anual em 16 anos – levou alguns investidores a projetarem o anúncio de medidas de estímulos. O país responde por cerca de 45% da demanda global de cobre. Como resultado, os preços do metal são fortemente afetados por mudanças na saúde econômica do país. Os ganhos de hoje também ocorrem depois que o cobre perdeu terreno nas últimas sessões. Na sexta-feira, o cobre caiu para seu nível baixo desde fevereiro, após um aumento nos estoques em armazéns asiáticos, de acordo com analistas do Barclays. Entre outros metais negociados na LME, o alumínio subia 0,40%, para US$ 1.581,00 por tonelada; o zinco caía 1,1%, a US$ 2.065,00 por tonelada; o níquel baixava 0,30%, para US$ 8.890 por tonelada; o chumbo perdia 0,10%, para US$ 1.700,00 por tonelada; e o estanho estava praticamente estável, a US$ 17.050,00 por tonelada.
Infomet – 14/06/2016
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