Confira 6 aspectos a considerar antes de implementar uma plataforma SaaS para compras

Estudo da Blissfully, empresa de soluções na nuvem, mostrou que os gastos com assinaturas de serviços SaaS aumentaram quase 20 vezes nos últimos cinco anos. Isso mostra que, considerando a redução de custos e a flexibilidade, o uso desse modelo tende a crescer ainda mais no futuro próximo.

Ao decidir implementar uma solução SaaS (Software as a Service) para o setor de compras é preciso entender que a empresa não escolhe um servidor, tipo de armazenamento ou um sistema operacional, mas, no lugar, obtém um aplicativo de eProcurement ou de Gestão de Cadeia de Suprimentos. Entretanto, é possível escolher configurações específicas, como formulários, telas etc.

Também é preciso analisar como a solução na nuvem se integra a outras soluções internas ou de terceiros que a empresa já utiliza, como o ERP ou CRM, além disso, é não pode esquecer  que qualquer serviço em nuvem depende de uma boa conexão com a internet para trabalhar. E, se não bastasse tudo isso, é necessário pesquisar as soluções oferecidas pelos diversos fornecedores, afinal, uma solução que funciona perfeitamente na empresa X pode não ser a ideal para a empresa Y.

Essas informações podem parecer óbvias, mas muitos gestores, menos acostumados com a tecnologia, realmente não sabem como as coisas funcionam.

O que considerar antes de assinar um contrato com um provedor?

  1. A primeira coisa a fazer é questionar se a solução resolve ou não uma necessidade do negócio. Para isso, é imperativo fazer um estudo abrangente para identificar as necessidades que podem se beneficiar de uma solução SaaS. Muitos projetos falham antes de começar por falhas na definição clara dos objetivos.
  2. Tecnologia não é exclusividade da área de TI, então, envolver todas as partes interessadas contribui para garantir um alto nível de aceitação e adoção da solução
  3. Existem duas abordagens para implementar uma solução SaaS: cascata e ágil. A cascata é um processo mais linear, enquanto a ágil é mais interativo. A abordagem ágil é mais adequada ao SaaS pois permite ganhos mais rápido. No caso de alguma falha, é possível mudar rapidamente o projeto, entretanto há riscos de que o objetivo, custos e prazos não sejam claros. Por isso, optar por uma ou outra abordagem precisa ser avaliado previamente
  4. Não é possível ignorar possíveis problemas com a implementação da solução, então, solicitar uma lista de clientes que já usam o serviço é uma boa prática para avaliar o atendimento prestado pelo fornecedor, a facilidade de fazer negócios, os planos de backup e incidentes e a experiência do fornecedor. O fornecedor deve implementar um “produto mínimo viável” (MVP) com base nas necessidades do cliente
  5. O SLA deve ser orientado aos negócios. Ao analisar um contrato de SLA, é preciso prestar atenção em alguns pontos:- O SLA deve indicar cada um dos indicadores acordados
    – O SLA deve garantir a responsabilidade do fornecedor durante o tempo de inatividade
    – O SLA deve declarar as políticas de remuneração em caso de falhas no cumprimento das metas
  6. Com o MVP em funcionamento – normalmente com cerca de 70% dos recursos disponíveis -, é importante revisar e analisar o que os usuários estão achando da solução e o que está faltando e precisa ser implementado. Na modalidade ágil, isso se chama sprint e uma série de sprints podem ser necessários até a solução estar 100% em funcionamento

Quais os benefícios para área de compras

A principal razão da migração para uma solução na nuvem é a redução de custos. Mas não é apenas na economia de dinheiro que uma solução SaaS se destaca. A possibilidade de poder testar a solução antes de comprar, contar com uma solução escalável, que cresce junto com o negócio, que oferece maior segurança para as informações, tanto quanto uma instalação local, são outros destaques.

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