Cotações e especulações sobre o dólar diante do cenário político atual

O resultado obtido durante a votação do impeachment em Brasília contra a presidente Dilma Rousseff pode marcar o início de uma nova fase na política nacional. No entanto, os níveis de incerteza e insegurança continuam altos, como mostrado pela cotação diária do dólar um dia depois da votação, que fechou a R$ 3,59. O mercado sabe que um impedimento, por mais que assinale um ponto de virada na história política do país, não é a solução para todos os problemas econômicos e sociais brasileiros.

O que se espera, porém, é que a forte recuperação do dólar, represada no primeiro mandato de Dilma, seja uma tendência aparentemente já concluída, colaborando para a acomodação da inflação. Os primeiros sinais de reversão da supervalorização da moeda norte americana começaram já nas primeiras semanas de abril, ao sair de um patamar de R$ 4, no fim de fevereiro, para cerca de R$ 3,50 as vésperas da histórica sessão na Camara, no ultimo 17 de abril.

Seja como for, o mercado financeiro diminui consideravelmente as possibilidades de o dólar voltar a ultrapassar o patamar de R$ 4. Dias antes da votação do impeachment na Camara, Bernard Gonin, da Rio Gestão Investimentos, declarou a um jornal de São Paulo que aquele patamar ocorreu em outro momento externo. “De janeiro para cá, houve uma mudança no discurso sobre a política monetária americana. Mesmo com condições piores no Brasil, não há espaço para essa alta”, comentou Gonin.

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