Dólar, China e Brasil

O momento não é confortável para Brasil. Esta é a conclusão da análise especial realizada pela equipe econômica do CostDrivers neste mês de Setembro de 2015.

Junto a uma profunda crise política, o país enfrenta uma escalada do dólar frente ao real sem precedentes, e já convive com a perspectiva de encerrar o ano com retração de 1,5% no PIB e uma perigosa tendência de inflação acima de 9%.

A moeda americana chegou a R$ 3,44 em agosto, o maior valor desde o início do governo Lula, em abril de 2003, e bateu nos R$ 3,90, na abertura do mercado de 10 de setembro, um dia depois que a agencia Standard & Poor’s rebaixou a nota de crédito do Brasil.

Somado a esses fatores, o fortalecimento do dólar frente ao real associado à desaceleração econômica moderada da China colabora para derrubar os preços e a demanda das commodities, hoje o carro chefe das exportações brasileiras. Com a desvalorização do Renminbi, a moeda chinesa, a diminuição no consumo de um dos maiores compradores globais registrou, no mês de agosto, o menor nível de preços deste século.

A desvalorização da moeda chinesa em relação ao dólar vem provocando efeitos em vários mercados do mundo e oscilações nas bolsas de diversos países. No caso do Brasil, a redução de demanda da China tem impactado diretamente o setor de siderurgia, mineração e petróleo.

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